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Plugmetal Magazine

Heavy Metal is Life

📑 Thrash Metal: A fĂșria que mudou o metal para sempre

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Quando se fala em subgĂȘneros do heavy metal que marcaram Ă©poca, poucos tĂȘm o peso histĂłrico e a força visceral do thrash metal. Nascido nos anos 80 como uma reação Ă  sonoridade mais melĂłdica e arrumada da chamada New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) e ao hard rock comercial que dominava as paradas, o thrash trouxe velocidade, agressividade e uma nova atitude — que mudou o som pesado para sempre.


🎾 O inĂ­cio da fĂșria

Enquanto bandas como Iron Maiden, Judas Priest e Motörhead pavimentavam o caminho com riffs velozes e letras mais sombrias, foi na costa oeste dos EUA — especialmente na Bay Area de SĂŁo Francisco — que o thrash ganhou forma definitiva.
Metallica, Exodus e Testament ajudaram a criar um som mais cru, acelerado e técnico, misturando a energia do punk com o peso do metal. Do outro lado do país, Anthrax fincou bandeira em Nova York, enquanto Slayer surgia em Los Angeles com um som ainda mais extremo, flertando com temas obscuros e uma velocidade absurda para a época.


⚡ O Big Four

Foi assim que se consolidou o lendĂĄrio Big Four do thrash metal: Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax.
Cada um com sua identidade — Metallica mais Ă©pico e acessĂ­vel, Megadeth tĂ©cnico e afiado, Slayer brutal e satĂąnico, Anthrax brincando com crossover punk e humor — mas todos unidos pela mesma fĂșria de palco.

Álbuns como Master of Puppets (Metallica), Rust in Peace (Megadeth), Reign in Blood (Slayer) e Among the Living (Anthrax) sĂŁo considerados atĂ© hoje obras-primas que influenciam geraçÔes de mĂșsicos e fĂŁs.

Foto por; Metbash.ru

đŸ§© O underground floresceu

Enquanto o Big Four ganhava o mundo, o underground borbulhava: bandas como Overkill, Exodus, Testament, Kreator, Sodom, Destruction, Sepultura e muitos outros que mantiveram o thrash vivo em palcos menores, zines fotocopiados e fitas cassete passadas de mĂŁo em mĂŁo.

No Brasil, o Sepultura colocou o paĂ­s no mapa com discos como Beneath the Remains e Arise, misturando thrash, death e uma dose de brasilidade percussiva que deixou uma marca Ășnica.


đŸŽ€ Thrash: mais que som, uma atitude

O thrash sempre foi mais do que riffs rĂĄpidos e bumbos duplos — Ă© atitude, protesto e crĂ­tica social. Letras que falam de guerra, polĂ­tica, desigualdade, corrupção, censura. O gĂȘnero canalizou a raiva de uma geração que queria dizer “nĂŁo” Ă  mesmice radiofĂŽnica e ao sistema.


đŸ”„ E hoje? Ainda existe?

O thrash metal nunca morreu — pelo contrário. Teve altos e baixos nos anos 90, quando o grunge e o nu metal dominaram, mas se renovou com força nos anos 2000 e 2010.
Hoje, novas bandas como Havok, Power Trip (R.I.P. Riley Gale) e Suicidal Angels carregam a tocha, enquanto veteranos como Testament, Exodus e Anthrax seguem na ativa. No Brasil, o cenĂĄrio underground Ă© forte, com nomes como Nervosa, Claustrofobia e Torture Squad mantendo a brutalidade viva.


đŸ€˜ Longa vida ao thrash!

Mais de 40 anos depois, o thrash continua sendo o ponto de encontro perfeito entre agressividade, técnica e energia. Um soco na cara que mostra que o metal, quando quer, ainda pode ser perigoso, barulhento e necessårio.


VocĂȘ tambĂ©m Ă© thrasher? Qual o seu disco favorito? Comenta aĂ­!

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