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Plugmetal Magazine

Heavy Metal is Life

📑 O rock morreu? Entenda por que o gĂȘnero resiste (e se reinventa) geração apĂłs geração

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“O rock morreu!” — toda geração escuta essa frase em algum momento.
Nos anos 70, diziam que o punk ia matar o rock clĂĄssico. Nos 90, o grunge teria enterrado o glam metal. Nos 2000, o pop mainstream e o hip hop roubaram a coroa. E agora, na era dos streamings e do TikTok, hĂĄ quem jure que guitarra, baixo e bateria sĂŁo relĂ­quias do passado.

Mas basta olhar ao redor pra perceber: o rock não morreu — ele muda de forma.


⚡ Uma chama que nunca apaga

O rock sempre foi uma força de transformação. Ele nasceu nos anos 50, da mistura do rhythm & blues, country e gospel, dando origem ao rock and roll de Little Richard, Chuck Berry, Elvis Presley e tantos outros pioneiros.

Nos 60, virou linguagem de revolução cultural com Beatles, Rolling Stones, The Who, Jimi Hendrix.
Nos 70, se fragmentou: progressivo, hard rock, punk, metal, glam, stoner
 cada tribo puxou a sonoridade pra um canto.


đŸŽ€ O ciclo eterno: o “mainstream” engole, o underground renova

O segredo Ă© simples: o rock morre no mainstream, mas renasce no underground.
Quando o som fica muito polido, comercial ou previsível, sempre surge alguém pra derrubar tudo.

Nos 70, o punk varreu o excesso do rock progressivo. Nos 90, o Nirvana implodiu o glam metal encharcado de laquĂȘ.
E quantas bandas ressuscitaram o espĂ­rito “do it yourself” com selos independentes, demos gravadas na garagem e shows em porĂ”es?


🎧 O pĂșblico mudou — e o rock se adapta

Hoje, os jovens escutam rap, trap, pop, k-pop, funk, tudo misturado no streaming. O algoritmo nĂŁo respeita mais rĂłtulo de gĂȘnero.
Mesmo assim, a guitarra nĂŁo some: ela se infiltra. Machine Gun Kelly, Yungblud, Olivia Rodrigo — todos flertam com riffs, distorçÔes e atitude de banda, mesmo que soem pop.

E no underground, o rock nunca parou. Cenas de garage rock, punk, hardcore, indie, metal alternativo e stoner continuam fervendo — mesmo longe da TV ou do rádio.


đŸ€˜ Festivais, shows e camisas pretas

Basta ver a força de festivais como Rock in Rio, Lollapalooza, Glastonbury, Hellfest ou Download Festival. Milhares de pessoas lotam arenas para ver veteranos como Guns N’ Roses, Metallica, Foo Fighters, Iron Maiden
 ou apostas novas como MĂ„neskin, Turnstile, Greta Van Fleet.

E as camisetas de bandas? Vai numa loja de fast fashion: lá está o logo dos Ramones, Nirvana, AC/DC, Slipknot. O rock virou ícone cultural — não morre fácil.


đŸ§© E o futuro?

O rock talvez nunca mais seja “o som dominante” do pop global. Mas precisa?
Enquanto houver trĂȘs acordes, um amplificador barulhento e alguĂ©m com algo pra gritar, o rock vai seguir incomodando, se misturando, inspirando.
Talvez vocĂȘ nĂŁo ouça no rĂĄdio. Mas tĂĄ nos porĂ”es, nos festivais, no quarto de milhĂ”es de garotos com uma guitarra embaixo da cama.


đŸ”„ Longa vida ao rock

No fim, o rock Ă© menos um estilo de som — e mais uma atitude.
Enquanto existir rebeldia, o espĂ­rito do rock sobrevive.


👉 E vocĂȘ, acha que o rock morreu? Qual banda nova merece carregar essa bandeira? Conta pra gente aĂ­ nos comentĂĄrios!

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