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Plugmetal Magazine

Heavy Metal is Life

📑 Por Que Defender as Mulheres no Heavy Metal É Defender o Próprio Metal?

5/5 - (1 voto)

Quem acha que heavy metal é território exclusivo de homens não entendeu nada sobre o que é ser heavy metal de verdade. O metal sempre foi resistência, contestação e força bruta contra o que tenta nos silenciar — então, por que silenciar as vozes femininas que erguem esse mesmo grito?



As mulheres no metal não são novidade. Desde as pioneiras dos anos 70, passando pelas deusas do thrash, do death, do doom e do black, até as hordas de bandas femininas e mistas que hoje quebram tudo nos palcos do mundo inteiro — elas sempre estiveram aqui. E não, não estão aqui para “enfeitar palco”. Estão para fazer o chão tremer com riffs pesados, guturais de arrepiar, letras afiadas como navalha e presenças de palco tão incendiárias quanto qualquer lenda do gênero.

O machismo, por outro lado, é que nunca teve lugar no metal — mas, infelizmente, insiste em aparecer. Comentários sexistas, desmerecimento técnico, sexualização forçada, tentativa de “testar” conhecimento… São ataques covardes que nada têm a ver com a essência libertadora do metal. Enquanto uns poucos ainda tentam manter a porta fechada, as mulheres chutam essa porta com coturno e guitarra em punho — e fazem história.

Bandas como Arch Enemy, Nervosa, Cripper, Burning Witches, Kittie, The Agonist, Doro, L7, Halestorm, Jinjer e tantas outras são prova viva de que talento, peso e atitude não têm gênero. E cada mina que ergue uma guitarra, grita num microfone ou comanda a batera é uma afronta direta a esse clubinho ultrapassado que acha que o metal é uma “zona de conforto” masculina.

Defender as mulheres no metal é defender o futuro do metal. É garantir que ele continue vivo, diverso, pulsante e fora de controle — como sempre deve ser. Quem ama o metal de verdade não quer fronteiras, não quer limitações, não quer censura para ninguém que esteja ali de coração. Quem ama o metal quer mais volume, mais pluralidade e mais gente disposta a transformar o barulho em revolução.

E é por isso que a Plugmetal Magazine existe: para ser palco, megafone e trincheira nessa luta. Nossa revista não se cala diante do machismo e não passa pano para quem tenta diminuir o espaço das mulheres na cena. Pelo contrário: estamos aqui para amplificar suas vozes, divulgar suas bandas, abrir espaço para debates, entrevistas e matérias que joguem luz sobre quem faz o metal acontecer de verdade — sem distinção de gênero, só com peso, coragem e atitude.

Da próxima vez que alguém soltar um comentário idiota tentando diminuir uma banda feminina, que seja engolido pelo som de uma guitarra estridente e por um coro de vozes dizendo: as minas ficam, o machismo que saia fora. E se alguém duvidar do poder delas, é só aumentar o som — porque quem faz barulho de verdade não precisa de licença pra existir.

Longa vida ao metal. Longa vida às mulheres no metal. E longa vida à Plugmetal Magazine, que segue na linha de frente dessa batalha.

 

 

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