Glauber Oliveira: guitarrista do Caravellus, estreia carreira solo com o single instrumental LORE.

Publicado en 01/09/2025 às 11:05

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Músico pernambucano lança sua primeira obra individual após mais de 20 anos de trajetória, mesclando brasilidade, peso e fusion em uma experiência audiovisual completa

O guitarrista Glauber Oliveira, nome fundamental do metal progressivo brasileiro e integrante da banda Caravellus, inicia oficialmente sua carreira solo com o single instrumental LORE. A faixa marca o pontapé inicial de um projeto que prevê lançamentos independentes, sempre acompanhados de videoclipes cinematográficos.

“LORE significa ‘tradição’, ‘costumes’… uma palavra perfeita para representar esse momento seminal de minha carreira como artista solo”, explica Glauber. O músico define a canção como a síntese de sua essência: brasileira, técnica e universal.

Assista ao videoclipe de LORE: YouTube

Stream: https://found.ee/GlauberOliveiraLORE?

Da trajetória no metal ao protagonismo da guitarra

Apesar da projeção nacional e internacional conquistada com o Caravellus e de passagens marcantes pelo Dark Avenger, os fãs sempre cobraram um trabalho solo de Glauber. Agora, a guitarra assume definitivamente o papel de protagonista.
“No meu trabalho solo, eu possuo mais espaço para me expressar como guitarrista. É a guitarra quem canta e cria atmosferas”, afirma.

As influências de Glauber vão do maracatu e da música popular brasileira ao metal progressivo, fusion e jazz, resultando em uma sonoridade única e plural.

Produção refinada e qualidade internacional

LORE foi gravado no GO Studio, espaço particular do músico, onde ele também assinou a produção e a mixagem. Para a masterização, Glauber contou com o renomado Jacob Hansen, da Dinamarca, que já trabalhou com bandas como Epica, Volbeat, Evergrey e Amaranthe.
“Ter a chancela de Hansen é a certeza de que o single chega com qualidade internacional”, destaca.

Um videoclipe cinematográfico

A experiência audiovisual é parte fundamental do lançamento. Glauber também produziu e dirigiu o videoclipe de LORE, ampliando a música para uma dimensão visual. A narrativa traz o encontro entre um caboclo de lança do Maracatu e uma camponesa do medievo europeu, unidos pela simbologia da rosa, das fitas coloridas e da mística.
“Esse encontro onírico reforça o sincretismo cultural que já está presente na música”, explica.

Sua formação em audiovisual e paixão pelo cinema permitiram traduzir a obra de forma sensível e autoral.

A identidade sonora de LORE

Musicalmente, a faixa mistura camadas rítmicas do maracatu com o peso da guitarra de sete cordas, além de teclados com acordes jazzísticos e timbres etéreos dos anos 80. Glauber destaca ainda a influência de uma atmosfera new age, que acrescenta sofisticação e textura ao arranjo.

O resultado é uma fusão ousada que rompe fronteiras estilísticas, valorizando tanto a força melódica quanto a complexidade harmônica.

Próximos passos

O guitarrista pretende dar continuidade ao formato de lançamentos independentes em singles acompanhados de videoclipes elaborados.
“No futuro, pretendo compilar esse material em um álbum e talvez materializar isso fisicamente. Veremos como estará o mercado à época”, projeta.

Segundo Glauber, esse momento é também a realização de um desejo antigo:
“Durante mais de 20 anos de carreira, sempre fui cobrado a lançar um trabalho solo. Como assumi grandes responsabilidades nas bandas, nunca sobrava tempo ou espólio criativo para isso. Materializar esse projeto agora me deixa profundamente feliz. Espero que essa nova etapa emocione e encante todos aqueles que se colocam sensíveis à música.”