Entrevista com a banda Tankard
Primeiramente gostaria de agradecer a todos do Tankard por esta entrevista,pois, sabemos como tempo é corrido.
1- Primeiramente vamos falar sobre a nova turnê, conte-nos sobre ela e sobre as vossas expectativas com o público de cada país:
A: Oi em primeiro lugar. Este é o Olaf Falando. O baterista da turma… Temos muitos shows para fazer em 2022 que foram adiados de 2020 e / ou 2021 e então eu acho que as pessoas estão realmente morrendo de vontade para sair de novo e se divertir, esperamos muita diversão, queremos ter dias e mais dias com pessoas felizes. Espero que cada show possa ser feito conforme programado, mas receio que ainda estejamos sob restrições locais devido ao pesadelo pandêmico.
Plugmetal Magazine: Essa Covid 19 é um puta pé no saco cara, várias pessoas morrendo desta droga, novas variantes surgindo, eventos públicos paralizados no mundo todo, nós em nossa arrogância de homem tecnológico não estávamos preparados para isso, estimo que essa situação melhore logo e que vocês e todos os músicos e demais pessoas possam voltar as suas rotinas normais.
2- Desde o Álbum “One Foot in the Grave (2017)”, a banda passou por vários momentos e transformações sonoras, diga-nos o que o público pode esperar para o futuro do Tankard:
A: Estamos em processo de fazer um outro álbum, mas mesmo se eu pudesse lhe dar uma direção de como ele será, eu não vou…
Plugmetal Magazine: Compreendo! Um novo álbum é sempre uma coisa boa, ainda mais se tratando de Tankard um dos maiores nomes da música Heavy Metal.
3- Sabemos que cerveja é uma pauta comum nas letras da banda, qual a Cerveja preferida de vocês?
A: Já respondi a essa pergunta inúmeras vezes e dei uma resposta diferente o tempo todo. Temos que escolher entre muitos, então isso muda quase todos os dias. No momento, meu favorito é “Oettinger Weizen”, mas não é vendido fora da Alemanha, portanto, muitos não podem provar que estou errado, ou, recomendar algum sabor alternativo …
Plugmetal Magazine: A cerveja né um líquido precioso, abençoado com tudo que tem de bom no universo, até o nosso coração fica mais feliz quando bebemos {risos}.
4- Quais eram as influências de vocês quando começaram o Tankard?
A: Bem…. Como eu entrei no Tankard em 1994, meus favoritos são: Suicidal Tendencies, COC, Ramones, DRI, e Gang Green.
Plugmetal Magazine: Tu Citastes boas bandas, o Ramones tem uma importância ímpar na história da música rock, tecnicamente eles eram fodas.
5- Como ocorre a composição de uma música do Tankard e sua letra?
A: Hoje em dia passamos alguns arquivos mp3 com nossas ideias e Andi cuida para que fique uma música no final. As letras são o segredo de Gerry e seus escritores fantasmas.
Plugmetal Magazine: Uma perfeita harmonia!
6- Em 1987 vocês lançaram o álbum “Chemical Invasion” pela Noise Records de lá para cá a banda construiu uma carreira bem sólida, por favor nos diga qual a vossa percepção das mudanças no Thrash Metal que é praticado hoje e o daquela época.
A: No começo tudo era novo e com certeza todos os artistas muito jovens e não tinham muita habilidade para tocar seus instrumentos, mas funcionou perfeitamente para criar algo único. Nos dias atuais eu acho que as pessoas tem que estar em um nível muito mais alto para conseguir um pé na porta. Por outro lado, o equipamento de gravação torna fácil soar como um profissional com um pouco mais que um PC e uma pequena quantidade de hardware.
Plugmetal Magazine: Realmente as técnicas de estúdio atualmente são muito avançadas com autos, corretores de desafinações, é possível fazer uma banda apenas com técnicas de estúdio, mas infelizmente para eles no ao vivo nada poderiam fazer {risos}.
7- Conte a seus fãs algo engraçado que já tenha ocorrido no caminho, ou, durante algum Show, ou, ensaio.
A: Lembro-me de um show no Wacken com o road manager do Motorhead, ele nos pediu para dar à banda nosso espaço nos bastidores mais cedo, como tínhamos que fazer. Ele nos prometeu pagar com cerveja e então combinamos. Mais tarde a cerveja chegou com uma empilhadeira! Então acabamos nos preparando para o show, e tive que ficar mais uma noite lá para terminar todas as cervejas…
Outro episódio foi no Rock Hard Festival na Alemanha quando
Paul Diano entrou nos bastidores e não percebeu que escolheu a
porta errada. Depois de minutos, ele nos perguntou o que diabos estamos fazendo em sua sala … {risos}.
Plugmetal Magazine: Cerveja gelada nunca pode ser abandonada {risos}. As vezes acontece, o cara está tão eufórico com um grande show ou quem sabe tomou umas brejas e acabou errando de camarim.
8- De todos os Shows já realizados quais foram os mais marcantes?
A: Impossível escolher apenas um. Talvez nosso primeiro show no Japão em 99, ou tocando na Venezuela, ou El Salvador, ou Guatemala, ou Cochabamba na Bolívia, ou o Metal Cruise de Miami às Ilhas Cayman, ou incontáveis outros depois de quase 40 anos são muitos shows para escolher.
Plugmetal Magazine: Realmente difícil de escolher ! Eu escolheria todos {risos}, a banda é ótima e cada show é extramamente único e marcante.
9- Se vocês pudessem mudar uma coisa sobre a indústria da música, o que seria?
A: Eu me tornaria o CEO da indústria musical {risos}.
Plugmetal Magazine: Será que de CEO , o Heavy Metal teria mais destaque na grande mídia {risos}.
10- Alguma vez vocês já pensaram em fazer um documentário com a história da banda ou coisa parecida?
A: Nós temos isso. Um livro sobre os primeiros dias da banda chamado “Life In Bermuda” de 2014, mas só foi lançado em alemão até agora.
Plugmetal Magazine: Interessante não conhecia este livro, é uma pena não tê-lo em outro idioma.
11- Com qual banda vocês gostariam de dividir a composição de uma música, o chamado feat?
A: Eu indico os Ramones!
Gostaria de agradecer a todos do Tankard pela entrevista, deixo esse espaço aberto para que dialoguem com o público:
A:Fique bem e peguem seus tiros (vascina) contra Covid 19.
Esta entrevista foi realizada por Wagner Barbosa da Plugmetal Magazine com Olaf Zissel baterista da banda Tankard.
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